
Esse senhor teve muito trabalho pesquisando e coletando informações sobre o Deus judaico-cristão para classificá-lo com tantos nomes diferentes, mas será que o ateu tem base pra criticar a Deus? Sem um padrão moral objetivo, há base lógica para a crítica ateísta à Deus?
Isso porque a moral, segundo o ateu, varia de pessoa pra pessoa, de cultura pra cultura, e de época pra época. Em resumo, a moral é relativa e não absoluta. O que é imoral pra esse senhor pode ser moral pra um esquimó, para um rei medieval, ou até mesmo para o vizinho do cidadão supra-mencionado. O teísta possui o legislador supremo para ditar o que é moralmente bom e moralmente ruim, mas o ateu tem apenas seus semelhantes em épocas e contextos diferentes. Que direito ele tem pra se colocar acima de todos os seus semelhantes, ditar o que é bom e mau de forma absoluta, e condenar quem não pratica o que ele considera bom? Ele por acaso é melhor do que os outros seres humanos? Ele está acima deles? Óbvio que não. O único que pode se colocar acima dos homens e ditar o que é bom e o que é mau é o Soberano do universo. É o Criador onipotente e onisciente. Se não existe um Ser Supremo tudo é subjetivo e relativo, variando de pessoa pra pessoa, de sociedade pra sociedade, de época pra época. Esses títulos que ele atribui a Deus não fazem sentido nenhum dentro da cosmovisão ateísta. Me impressiona a audácia e a falta de embasamento lógico do ateísta que atribui a Deus as piores qualidades que ele pode imaginar. A princípio pode até parecer uma análise sensata do ateísta, mas quando nós investigamos mais apuradamente percebemos a falta de alicerce racional para as críticas. Em síntese, baseado em que o sujeito se diz melhor que todos os seres humanos para se colocar acima deles e ditar o que é absolutamente imoral? Ele é melhor que os cristãos, islâmicos, budistas, agnósticos? Percebam que eu não estou postulando que Deus é bom e que a análise está equivocada, mas apenas questionando sua base lógica.
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