
O Alcorão, livro sagrado da religião islâmica, diz que Jesus nunca morreu na cruz, mas subiu vivo ao Céu, de onde voltará para dizer que cristãos estão errados:
“E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é que não o mataram. Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele, porque é Poderoso, Prudentíssimo. Nenhum dos adeptos do Livro deixará de acreditar nele (Jesus), antes da sua morte, que, no Dia da Ressurreição, testemunhará contra eles.” (Alcorão 4:157-159)
“Porém, (os judeus) conspiraram (contra Jesus); e Deus, por Sua parte, planejou, porque é o melhor dos planejadores. E quando Deus disse: Ó Jesus, por certo que porei termo à tua estada na terra; ascender-te-ei até Mim e salvar-te-ei dos incrédulos, fazendo prevalecer sobre eles os teus prosélitos, até ao Dia da Ressurreição. Então, a Mim será o vosso retorno e julgarei as questões pelas quais divergis.” (Alcorão 3:54-55)
“Louvado seja Deus que revelou o Livro ao Seu servo, no qual não colocou contradição alguma.” (Alcorão 18:1)
No entanto, como acabamos de ver, o Alcorão está se contradizendo no que diz respeito à morte de Jesus.
O Alcorão diz ainda:
“Não meditam, acaso, no Alcorão? Se fosse de outra origem, que não de Deus, haveria nele muitas discrepâncias.” (Alcorão 4:82)
Ou seja, se o Alcorão tem contradições, ele não veio de Deus. Portanto, o próprio Alcorão prova que o Islã é falso, uma vez que está repleto de contradições.
Por fim, cabe mencionar que o Alcorão é uma fonte muito tardia, datando do século VI d.C., longe demais dos acontecimentos e contraria fontes primitivas não-cristãs que gozam de mais confiabilidade no meio acadêmico, tais como:
Luciano de Samosata: “Foi então que ele [Proteus] conheceu a maravilhosa doutrina dos cristãos, associando-se a seus sacerdotes e escribas na Palestina. (…) E o [Jesus] consideraram como protetor e o tiveram como legislador, logo abaixo do outro [legislador], aquele que eles ainda adoram, o homem que foi crucificado na Palestina por dar origem a este culto. (…) Os pobres infelizes estão totalmente convencidos que eles serão imortais e terão a vida eterna, desta forma eles desprezam a morte e voluntariamente se dão ao aprisionamento; a maior parte deles. Além disso, seu primeiro legislador os convenceu de que eram todos irmãos, uma que vez que eles haviam transgredido, negando os deuses gregos, e adoram o sofista crucificado vivendo sob suas leis.” – Fonte: Luciano de Samosata, Passagem do Peregrino, 11 e 13.
Flegon: “O eclipse na época de Tibério César, em cujo reino Jesus parece ter sido crucificado, e o grande terremoto que aconteceu na época.” – Fonte: Orígenes, p. 14.
Flávio Josefo: “Nessa época [época de Pilatos], havia um homem sábio chamado Jesus. Sua conduta era boa e [ele] era conhecido por ser virtuoso. Muitos judeus e de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos condenou-o à crucificação e à morte. Mas aqueles que se tornaram seus discípulos não abandonaram seu discipulado, antes relataram que Jesus havia reaparecido três dias depois de sua crucificação e que estava vivo; por causa disso, ele talvez fosse o Messias, sobre quem os profetas contaram maravilhas.” – Fonte: Existe uma versão dessa citação na qual Josefo afirma que Jesus era o Messias, mas a maioria dos estudiosos acredita que os cristãos mudaram a citação para que fosse lida dessa maneira. De acordo com Orígenes, um dos pais da Igreja, nascido no século lI, Josefo não era cristão. Desse modo, é improvável que ele pudesse afirmar que Jesus era o Messias. A versão citada aqui encontra-se no manuscrito árabe “Kitab Al-Unwan Al-Mukallal Bi-Fadail Al-Hikma Al Mutawwaj Bi-Anwa Al Falsafa Al-Manduh Bi-Haqaq Al-Marifa” (Uma tradução aproximada desse título é: “Livro da História dirigida por todas as virtudes. Coroada com várias filosofias e bendita pela verdade do conhecimento”), que, acredita-se, não foi corrompida.
Dr. William Lane Craig, filósofo, teólogo e apologista cristão, conclui:
Desse modo, vemos que a Bíblia está certa em afirmar a morte de Jesus (Mateus 26; Marcos 15; Lucas 23; João 19) e que o Alcorão está errado por negá-la e por ser auto-contraditório.
Em qual livro você escolhe acreditar? Naquele que não se contraria e que é atestado por fontes externas ou naquele que se contraria e é refutado pelos dados históricos?
Fonte:
https://defendendoafecrista.wordpress.com/2017/08/29/jesus-morreu-ou-nao-o-alcorao-e-contraditorio/
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