Introdução:
A Páscoa está chegando, e é esta a época em que os cristãos celebram a morte e ressurreição de Jesus. Nós cristãos acreditamos que Jesus é Deus encarnado, que veio à Terra e voluntariamente se entregou para ser sacrificado pelos nossos pecados, pagando o salário do pecado — que é a morte — em nosso favor. Três dias depois da sua morte, Jesus foi ressurreto dos mortos e, por meio desse sacrifício e ressurreição, Ele nos garantiu, por meio de Si mesmo, que cada um de nós tivéssemos novamente acesso ao Pai, e o caminho para a vida eterna.
É uma história interessante e bastante incrível. Considere por um momento agora: como uma pessoa não-cristã enxergaria essa crença? Parece loucura não? Sim, parece loucura. No entanto, é preciso que nós, cristãos, nos lembrássemos que os relatos da morte e da ressurreição de Jesus não são meras crenças, mas sim eventos históricos e que, portanto, podem ser estudados e analisados como outro fator histórico qualquer. É justamente por isso, por ser um evento histórico real, é que podemos falar das evidências materiais para comprovar sua historicidade.
Os céticos:
Não apenas hoje, mas ao longo da história, muitos céticos tentaram refutar esse relato como histórico. O relato da morte e da ressurreição de Jesus Cristo pode ser atestado historicamente por conta de 5 fatores. Quais seriam esses fatores?
1) A morte de Jesus por crucificação;
2) Seu enterro no túmulo;
3) O túmulo vazio após três dias;
4) As experiências dos discípulos na crença de que Jesus realmente ressuscitou;
5) As conversões de Paulo e de Tiago.
A primeira parte deste texto tratará dos 3 primeiros fatores.
Apesar de certo ceticismo de muita gente, a história de Jesus continua muito convincente. Quais as razões disso? Será que é porque ela traz esperança para toda a humanidade? Em boa parte, sim. E isto é muito forte, pois responde diretamente aos anseios mais profundos do ser humano, que é o da restauração de um “paraíso perdido”, do “mundo perfeito”, para o qual todo ser humano teria sido criado. Contudo, colocando isso de lado temporariamente, procuremos analisar com maior racionalidade para o relato: existe alguma credibilidade histórica para todos aqueles fatores do relato? Façamos agora o papel de Tomé, e vamos olhar para as evidências.
A morte de Jesus por crucificação:
A crucificação era um meio tortuoso de execução empregado pelos romanos, e era tipicamente reservado aos criminosos de classe baixa, traidores e outros tipos que as autoridades romanas julgavam indesejáveis. A morte por crucificação era considerada uma desgraça e uma maldição pelo povo judeu da época.
O fato de que Jesus morreu por crucificação é muito bem atestado historicamente. Todos os quatro evangelhos canônicos relatam essa história da crucificação. Além disso, o historiador judeu do primeiro século, Flavio Josefo, escreve sobre a crucificação em Antiguidades (18: 63-64), dizendo: “Quando Pilatos, ao ouvi-lo sendo acusado por homens da mais alta posição entre nós, o condenou a ser crucificado, aqueles que logo no começo passaram a amá-lo, não desistiram de sua afeição por ele”.
Tácito, o historiador romano do primeiro século, também escreve em seus Anais (15:44): “Nero confirmou a culpa e infligiu as torturas mais intensas a uma classe odiada por suas abominações, chamada de cristã pela população. Christus, de quem o nome teve sua origem, sofreu a penalidade máxima durante o reinado de Tibério nas mãos de um de nossos procuradores, Pôncio Pilatos”.
Outros escritores não cristãos também falam sobre a crucificação. Um deles é Luciano de Samosata, o satirista grego do século II. Em A morte de Peregrino, ele escreve: “Os cristãos, você sabe, adoram um homem até hoje — a pessoa distinta que introduziu seus novos ritos e foi crucificada por causa disso”.
Considerando que a morte por crucificação era considerada uma desgraça, é altamente improvável que os seguidores de Jesus fossem inventar que ele teria morrido dessa maneira. A verdade é que Jesus foi realmente executado por crucificação. A grande maioria dos estudiosos hoje — tanto cristãos como céticos — aceita esse fato.
Seu enterro em um túmulo:
Uma afirmação feita por autores não-cristãos, como Bart Ehrman em seu livro Como Jesus se tornou Deus, é que Jesus nunca foi enterrado em um túmulo. Ao contrário dos relatos do evangelho, as autoridades romanas não teriam permitido que criminosos executados fossem enterrados. Não haveria “sepulcro vazio” do qual o ressuscitado Jesus poderia ter emergido porque não teria havido nenhum túmulo. Em vez disso, afirma Ehrman, a ideia de que Jesus foi colocado em um túmulo foi uma ficção tardia inventada por cristãos solidários, e então teria sido incluída na mitologia de Jesus. O problema é que as evidências arqueológicas nos mostram o oposto do que Ehrman diz, e indo de acordo com os relatos dos evangelhos.
Craig A. Evans, da Acadia University em Nova Scotia, aborda a questão em seu ensaio Getting the Burial Traditions and Evidences Right , que compreende o capítulo 4 do livro Como Deus se tornou Jesus. sobre Ehrman, Evans diz: “Sua descrição da política romana relacionada à crucificação e ao não-sepultamento não é detalhada e bastante incompleta, especialmente no que se refere à política e prática em Israel na época de Jesus” (p. 73). A lei romana, de fato, permitia que os corpos de criminosos executados fossem liberados para o enterro.
Evans cita uma passagem do livro 48 do Digesto, um resumo da lei romana, que diz:
Os corpos daqueles que são condenados à morte não devem ser recusados a seus parentes; e o Divino Augusto, no Décimo Livro de sua Vida, disse que essa regra tinha sido observada. Atualmente, os corpos dos que foram punidos só são enterrados quando isso é solicitado e a permissão concedida; e às vezes não é permitido, especialmente quando pessoas foram condenadas por alta traição. Mesmo os corpos daqueles que foram condenados a serem queimados podem ser reclamados, para que seus ossos e cinzas, depois de colhidos, possam ser enterrados. (48.24.1)
Os corpos daqueles que foram punidos devem ser entregues a quem os solicitar para fins de enterro. (48.24.3)
É verdade que as autoridades romanas às vezes negavam pedidos e deixavam os corpos expostos como exemplos a outros. No entanto, existem evidências significativas de que as autoridades romanas em Israel realmente respeitavam a lei e a tradição judaicas (relacionadas ao enterro e outras questões), particularmente no tempo de paz. Tanto Fílon de Alexandria, quanto Flávio Josefo, que estavam vivos em meados do primeiro século, indicam que as autoridades romanas em Israel concordaram com as tradições e leis judaicas. Isso era ainda mais verdade em relação às tradições funerárias, que eram muito importantes para os judeus do primeiro século. Então, o que a lei judaica exige em relação ao enterro de criminosos? Ele especificou o seguinte sobre o enterro:
Se alguém culpado de uma ofensa capital é morto e seu corpo é exposto em um poste, você não deve deixar o corpo pendurado no mastro durante a noite. Certifique-se de enterrá-lo nesse mesmo dia, porque quem está pendurado em um poste está sob a maldição de Deus. Você não deve profanar a terra que o Senhor seu Deus está lhe dando como herança. (Dt 21:22-23, NVI)
É evidente que a lei judaica exigia que os executados fossem enterrados ao anoitecer, se possível, caso contrário a terra seria “profanada”. As autoridades romanas teriam respeitado essas leis durante o tempo de paz. Portanto, é mais racional crer que o corpo de Jesus tivesse sido liberado para o enterro.
É importante lembrar também que Jesus foi executado sob a autoridade romana, mas foi entregue aos romanos pelo Conselho Judaico, o Sinédrio, que pediu para os romanos que o executassem. De acordo com a lei judaica na época, o Sinédrio era o responsável por garantir o enterro de pessoas que eles condenaram. Afinal, era sua responsabilidade garantir que a terra não fosse contaminada. Portanto, o relato do evangelho dizendo que José de Arimatéia, um dos membros do Sinédrio, fez um pedido formal ao governador romano pelo corpo de Jesus — e forneceu uma tumba para seu uso — teria sido inteiramente consistente com a lei e prática judaicas. A liberação do corpo de Jesus pelos romanos também teria sido consistente com a lei e prática romanas na época.
Simplificando, as evidências indicam que as autoridades romanas respeitavam a tradição e a lei judaicas e permitiam que criminosos executados fossem enterrados durante o período de paz. Os relatos evangélicos da morte e sepultamento de Jesus estão bem apoiados pelas evidências externas.
O túmulo vazio:
Após a crucificação de Jesus, seu corpo foi colocado em um túmulo de pedra. Uma pedra pesada foi colocada na frente da abertura do túmulo e guardas ficaram a postos na entrada, a pedido das autoridades judaicas. Dias depois, quando duas mulheres foram ao túmulo para ungir o corpo, encontraram o túmulo aberto, sem vigilância e vazio. De acordo com os relatos do evangelho, um anjo disse às mulheres que Jesus havia ressuscitado. As mulheres então saíram e, com muito ânimo, foram informar os discípulos. Nos dias subsequentes, Jesus, já ressurreto, apareceu aos discípulos, assim como apareceu a centenas de outras pessoas. A partir desse momento, os discípulos começaram sua missão de espalhar a mensagem cristã.
O túmulo vazio é um elemento central da história e três argumentos básicos sustentam sua realidade. Em primeiro lugar, considera-se aquilo que dois estudiosos do Novo Testamento, Gary Habermas e Mike Licona no livro The Case for the Resurrection of Jesus, chamam de “O Fator Jerusalém”. Jesus foi crucificado publicamente em Jerusalém. Ele foi enterrado lá, e é nessa cidade que ele supostamente teria reaparecido dos mortos e teria feito inúmeras aparições. Nem as autoridades judaicas nem as romanas de Jerusalém desejavam que o recém-nascido movimento cristão continuasse. Se o corpo de Jesus ainda estivesse no túmulo, o cristianismo nunca teria saído de lá. Como a história mostrou, o cristianismo saiu de lá e se espalhou muito rapidamente.
Nenhuma autoridade romana ou judaica apareceu para alegar que o corpo havia sido encontrado, nem alguém exibiu algum corpo numa tentativa de sufocar a conversa sobre a ressurreição de Jesus. Por quê? Porque não havia cadáver para ser exibido.
Outro argumento em favor do túmulo vazio, e relacionado a isso, é que até os inimigos do Cristianismo confirmam o fato. Nenhum dos primeiros críticos do cristianismo — incluindo os presentes na época — argumentou que o corpo ainda estava no túmulo. Em vez disso, eles argumentaram que os discípulos de Jesus deviam ter roubado o corpo e o ocultado (como descrito em Mt 28:13 e também citado por Justino Mártir em seu Diálogo com Trypho). O túmulo vazio era um fato que precisava ser explicado, mesmo para os críticos. Não era apenas um mito que poderia ser negado ou rejeitado. O argumento de que os discípulos roubaram o corpo e depois pregaram a mensagem cristã pelo resto de suas vidas como se fosse uma mentira não faz nenhum sentido. Por que esses discípulos iriam dedicar suas vidas, e depois morreriam como mártires, por algo que sabiam ser falso? A resposta mais simples é que eles não roubaram o corpo.
O terceiro argumento diz respeito ao testemunho das mulheres. Na antiga sociedade judaica, assim como na sociedade romana, as mulheres eram consideradas cidadãos de segunda classe e seus direitos eram muito limitados. Além disso, seu depoimento no tribunal era basicamente considerado inútil.
Dada a natureza da sociedade na época, é altamente improvável que os autores do evangelho inventassem uma história na qual as primeiras testemunhas do Cristo ressurreto eram mulheres, que então teriam saído para informar os homens. Isso teria prejudicado muito a credibilidade da história aos olhos de muitas pessoas na época! Se a história realmente fosse inventada, então os autores certamente teriam escrito que os homens foram as primeiras testemunhas. A única razão para escrever o fato “embaraçoso” de que as mulheres descobriram o túmulo vazio é que era tudo verdade.
As experiências dos discípulos com Jesus ressurreto:
Após a crucificação de Jesus e antes da ressurreição, os discípulos ficaram amedrontados, desmoralizados e, basicamente, tentaram se esconder, temendo que pudessem ser os próximos. Mais tarde, após as experiências relatadas com Jesus ressurreto, eles mudaram completamente de atitude. Conforme instruídos por Jesus, eles saíram e começaram a pregar o evangelho publicamente, assumindo grande risco pessoal e sem ganho algum por isso. Quase todos foram mortos pelas suas crenças e nunca se retrataram, mesmo quando enfrentavam tortura e morte.
Muitas pessoas chegam a morrer e se entregar por algo que acreditam ser verdade. No entanto, ninguém morre por algo que sabe ser falso. Como eles se declaravam testemunhas oculares do Cristo ressurreto, os discípulos estavam em boa posição para conhecer a verdade de Suas afirmações. Eles estavam lá e acreditavam honestamente que tinham visto, tocado, comido e falado com Jesus ressurreto.
Essas experiências impactaram e muito os discípulos. Suas próprias ações após essas experiências são testemunho forte suficiente disso. No entanto, existem outras pessoas que também testemunham esse fato. Vários pais da igreja primitiva, que interagiram e depois sucederam os apóstolos originais, testemunharam pessoalmente esses impactos e escreveram sobre a convicção dos discípulos sobre o que haviam visto. Entre estes estão inclusos Clemente de Roma e Policarpo, este que foi martirizado aos 86 anos de idade por volta do ano 160 d.C.
Inácio, um colega de Policarpo, que foi martirizado em Roma por volta de 107 d.C, escreveu em sua carta à igreja de Esmirna que os discípulos, depois de ver Jesus ressurreto, ficaram tão comovidos e encorajados que “desconsideraram a morte”.
Tertuliano, escrevendo por volta de 200 d.C em Scorpiace (cap. 15), registra as mortes de Pedro e Paulo e acrescenta que, se alguém duvidar dos relatos cristãos de alguma das mortes dos discípulos, eles poderiam verificar os registros públicos. Essa declaração sugere fortemente que tais registros existiam na época e estavam abertos ao escrutínio público.
Orígenes, um pai da igreja posterior, escreveu em Contra Celso que a devoção dos discípulos a Jesus “foi realizada com perigo para a vida humana”, mas que eles “foram os primeiros a manifestar sua desconsideração pelo terror da morte”.
A crença na ressurreição surgiu logo de imediato após aquelas experiências com o Jesus ressurreto. Os discípulos de Jesus foram dominados por um sentimento que os transformou de pessoas amedrontadas e desmoralizadas em evangelistas muito dedicados que devotaram suas vidas a compartilhar o Evangelho. Todos, menos João, morreram como mártires por suas crenças, mas João sofreu tortura e exílio. As explicações dos críticos de que os discípulos teriam roubado o corpo, ou que Jesus de alguma forma teria sobrevivido à crucificação — a teoria do desmaio —, ou que os discípulos tivessem experimentado várias alucinações em massa, caem por terra depois de um exame mais detalhado, fazendo com que a explicação da ressurreição fique mais convincente.
As Conversões de Paulo e de Tiago:
A pessoa de Paulo é central para a história cristã. Sua obra missionária em todo o Império Romano da época foi fundamental para difundir o Cristianismo na população gentílica, ou seja, não-judia. No entanto, Paulo nem sempre foi amigo da fé cristã. Originalmente chamado Saulo de Tarso, ele era fariseu e inimigo declarado da igreja nascente. Ele trabalhou ativamente para identificar os cristãos e ajudar a persegui-los.
As coisas mudaram de modo abrupto em algum momento entre 31 e 36 d.C. Ao viajar para Damasco, Saulo teve um encontro marcante com o Jesus ressurreto. O resultado desse encontro foi que ele mudou seu nome para Paulo e começou uma missão longa e perigosa para ajudar a espalhar a mensagem cristã aos gentios. No início dos anos 60 d.C, Paulo foi executado sob a autoridade do imperador romano Nero.
A história de Tiago, irmão de Jesus, pode ser remontada através de fontes cristãs e não-cristãs. Segundo todos os relatos, Tiago era um judeu piedoso que não teria seguido Jesus durante seu ministério terreno. De fato, ele era cético em relação àquilo que Jesus afirmava, e permaneceu assim até logo depois que Jesus foi crucificado.
Após a crucificação, Tiago foi visitado pelo Jesus ressurreto. Essa experiência teve um enorme impacto em Tiago, e ele se tornou um cristão muito comprometido. E assim, ele assumiu mais tarde uma posição de liderança na igreja em Jerusalém. Em meados da década de 60 d.C, ele foi morto desempenhando seu papel de disseminar as crenças cristãs.
Seria fácil descartar a história de Tiago como se fosse mera “propaganda cristã”, se não fosse tão bem atestada em tantas fontes. Algo que é muito importante e precisa ser lembrado é que mesmo as fontes que hoje estão na Bíblia devem ser tratadas com seriedade porque elas nunca foram planejadas para serem coletadas em um livro sagrado, num primeiro momento. São livros e cartas escritas por pessoas diferentes em diferentes épocas para cumprir propósitos diferentes, e só então, mais tarde, foram reunidas em um cânon bíblico. No entanto, todos esses escritos se complementam um ao outro. Essas fontes incluem os evangelhos de Marcos e João; um antigo credo oral, citado por Paulo em sua primeira carta à igreja de Corinto; o livro dos Atos dos Apóstolos e a carta de Paulo para a igreja da Galácia, a carta de Gálatas. E para finalizar, várias fontes atestam o martírio de Tiago: o historiador judeu Flávio Josefo, e também os historiadores antigos Hegesippus (110-180 d.C) e Clemente de Alexandria (150-215 d.C), como citado por um historiador posterior, Eusébio (260-340 d.C).
As conversões de Paulo e Tiago não são apenas estórias, mas sim história, eventos históricos reais. A questão é: se esses homens não tivessem sido visitados pelo Jesus ressurreto, como alguns críticos afirmam, então o que os teria feito tomar atitudes assim, tão fundamentais para o Cristianismo?
Conclusão:
A ressurreição de Jesus é o cerne da fé cristã. Sem a ressurreição, o Cristianismo não existe. Conforme o apóstolo Paulo já nos informou, “se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” (1 Co 15:14).
A história da ressurreição está sob questionamento e intensas críticas por quase dois milênios, mas ainda assim permanece absoluta, e com uma forte base histórica para apoiá-la. Para quem quiser aprender mais sobre este assunto tão importante, especialmente nesta época da Páscoa, há inúmeros recursos disponíveis, incluindo os trabalhos de Craig Blomberg, Gary Habermas, Mike Licona, Josh McDowell, Lee Strobel e N.T. Wright. É claro, não vamos nos esquecer, vale a pena ler as próprias histórias dos evangelhos na Bíblia.
É uma história que pode mudar sua vida.
Fontes:
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